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Se eu vivesse com alguém assim - Tipo 2

Imagine-se num grupo, num casamento, numa família, num ambiente de trabalho... onde haja uma pessoa desse jeito: vive na compulsão de ajudar a todo mundo para se fazer notar e ser amada.


Uma pessoa que tem necessidade de ser prestativa, que acha que todos precisam dela e por isso superprotege os outros fazendo com que eles precisem dela.

Pratica toda essa ajuda sempre esperando receber em troca o carinho e a aprovação dos outros.


Pessoa vaidosa, convencida de si mesma, orgulhosa por achar que tanta gente depende de sua ajuda.


Quando não recebe o reconhecimento por aquilo que faz ou não é elogiada, se

queixa, fica ressentida e logo reclama:

“Como podem fazer isso comigo, depois de tudo o que eu fiz por eles?”.


A queixa é uma maneira de chamar a atenção pela ajuda que prestou e para a obrigação que os outros têm de reconhecer e retribuir isso.


Ela é capaz, sem que ninguém lhe peça, de inventar necessidades para os outros e depois reclamar que eles a estão explorando.


Uma pessoa que quando não recebe gratidão e atenção fica ressentida e amargurada.

Está de antena no ar todo o tempo, medindo e testando se gostam dela ou não e com isso acaba cansando os outros, pois estes se sentem continuamente cutucados por ela:

“prestem atenção em mim, acariciem-me, tenham necessidade de mim”.


Vive se lamentando, se achando mártir: “não preciso de ninguém, mas todos precisam de mim”.


Uma pessoa que se diz amiga de muita gente, que facilmente faz amigos, mas que os manipula, que os manobra para que gostem dela.


Uma pessoa que sempre se orgulha de que muita gente desabafa com ela e vive dando conselhos e opiniões que prometem resultados positivos.

No intuito de ajudar está constantemente se intrometendo na vida dos outros sem que estes o peçam.

Só se dá bem em lugares e ambientes onde receba aprovação.


É capaz de fazer grandes amizades, mas também pode aprontar grandes confusões com intrigas, mexericos e fofocas, por envolver-se em demasia na vida emocional dos outros.

Está sempre bajulando, “puxando o saco”.


Não é capaz de “ficar sozinha”, literalmente entra em parafuso, pois lhe falta o reconhecimento que espera dos outros.


Uma pessoa egoísta, que no fundo ama a si mesma, sua “generosidade prestativa” é uma maneira de conseguir dos outros amor e carinho para preencher suas carências afetivas.

É possessiva e ciumenta nas suas amizades.

Possui grande facilidade em tornar os outros dependentes dela e alimenta essa dependência para poder manipulá-los.


É alguém que acha que os outros gostam dela se estiverem sempre a acariciando, dando-lhe atenção, com manifestação de gentilezas.


Dificilmente se abre com os outros, não partilha suas necessidades.

Uma pessoa orgulhosa, que raramente reconhece seus erros.


Reprime seus sentimentos e necessidades, é capaz de envenenar todo um ambiente apenas com um gesto ou uma palavra, é capaz de projetar suas necessidades nos outros.


Uma pessoa que, pelo fato de ajudar muito os outros, acha que tem o direto de se gratificar e que à menor crítica, sente que todos estão contra ela.

  • Como você se sentiria convivendo com uma pessoa assim?

  • Que conclusões você tira para a sua vida, para o seu relacionamento?




Autor: Carmen Cyrino

Quem é Carmen Cyrino?

Psicóloga e Psicanalista com mais de 40 anos de experiência.

Professora de Eneagrama na Tradição Narrativa, certificada por Helen Palmer e Urânio Paes.

Colaboradora Oficial da Chestnut Paes Enneagram Academy.

Membro da IEA-Brasil.

Professora de pós-graduação em Eneagrama na Universidade Sentido Único, Gestão Educacional Superior.

Participe da nossa próxima turma de Eneagrama 2024!

Me siga nas redes sociais:www.carmencyrino.com


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